free web
stats

Prioridades para a ferrovia ibérica passaram por Lisboa

iberianRailDevelopmentAs questões ligadas à infraestrutura, operadores, e o foco no cliente foram os temas destacados por Manuel Queiró nas conclusões com que encerrou o Iberian Rail Development. O seminário subordinado ao tema “Estratégia, Financiamento, Inovação e Cooperação Regional, “ deu-se esta terça-feira em Lisboa.

A edição de 2015 decorreu com a manhã reservada para objectivos estruturais, particular assento nas questões de financiamento, quadros de apoio e politicas europeias, associadas à infraestrutura, e uma tarde mais centrada nas prioridades dos operadores ferroviários.

Dia que na leitura final do presidente da CP, Manuel Queiró, expressou  impossibilidade de se desenhar o futuro do transporte ferroviário desligando operação e a infraestrutura, derivado à ” visão sobre a reestruturação do sector continuar a ser o lastro inicial, principal e dominante, das intervenções. “ De resto uma ligação defendida pelo responsável, porque ” só com essa unidade ao nível estratégico, entre a infraestrutura e a operação podemos desenvolver o sector, “ caminho que vislumbrou no seminário haver sinais de estar a ser seguido. Por outro lado registou com agrado a importância atribuída pela operação ferroviária  ao cliente no decorrer do evento, e de a actual conjuntura “exigir” o retorno ao ferroviário, com particular importância pelas questões ambientais e energéticas.

.

A  moderar o Iberian Rail Development 2015 esteve Tom Berkeley, da European Rail Freight Association, que fez um balanço da iniciativa para a webrails.tv .

Tom Berkeley destacou ainda para a webrails.tv a necessidade das entidades governamentais dos dois país ibéricos exercerem ” mais pressão em Bruxelas, junto do Parlamento e do Conselho, para a península ser levada mais a sério, “ referindo que existem em Portugal e Espanha muitas pessoas e carga para movimentar, e que de França para baixo, como por vezes com a o Reino Unido também acontece, isso tem tendência a ser esquecido.

.

Os trabalhos enquadraram ainda dois cenários europeus vindos de Itália, e de França. A leitura do impacto da liberalização do mercado de Alta Velocidade italiano, trazida pelo operador privado NTV, e a apresentação da SNCF sobre a modernização da rede de Alta Velocidade francesa, ilustraram a proposta do Ibeiran Rail Development.

De fora ficaram a Industria Ferroviária, uma tema apenas lembrado pelo papel que pode ter na facilitação do processo de certificação de novos operadores privados, e o recurso ao terceiro carril no contexto da interoperabilidade, ambos os temas aflorados pelo elemento da DGMOVE presente na sessão.

Para assinantes, a intervenção integral, e notas finais de Manuel Queiró pode acedida AQUI