“Estações Esquecidas” na Faculdade de Letras
Até dia 2 de Março é possível, agora na Biblioteca da Faculdade de Letras de Lisboa, encontrar as linhas de via estreita a norte do Douro, na exposição fotográfica “Estações Esquecidas – Linhas de Trás-os-Montes e Alto Douro”.
Sílvia Gonçalves, a autora do projecto “Estações Esquecidas”, apresenta um conjunto de olhares da actualidade ferroviária das vias encerradas do Tâmega , Corgo, Tua e Sabor, que alimentavam a Linha do Douro. O cenário é modelado pela acção do tempo, abandono e natureza. Onde a natureza é em muitos pontos a única companhia do esquecimento. Além do olhar singular que envolve a natureza e as estruturas ferroviárias sintetizado por Sílvia Gonçalves, é possível conhecer e aferir a acção do tempo no património ferroviário de via estreita ao norte do Douro, hoje encerrado.
webrails.tv – Como surguiu a oportunidade de se poder reecontrar a exposição fotográfica “Estações Esquecidas” na Biblioteca da Faculdade de Letras, depois de em Janeiro ter passado pela Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Lisboa?
Sílvia Gonçalves – Surgiu de um convite da Drª Maria João Coutinho e Pedro Coelho. Equipa do Serviço de Difusão Cultural da Biblioteca FLUL , que tinha tido oportunidade de visitar a exposição na CDTMAD. Como lhes tinha sido de muito agrado,foi feito o convite para que as Estações Esquecidas fizessem parte das inumeras actividades que a Biblioteca da Faculdade tem em Agenda.
Webrails.tv – Como correu a exposição na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Lisboa? E, existe algum momento para relembrar dessa passagem?
Sílvia Gonçalves – Como em todos os locais onde as Estações Esquecidas tem passado, as pessoas têm se sentido bastante nostalgicas e felizes pelas lembranças fotográficas das suas terras.Aqui na CDTMAD, não foi excepção. A passagem da exposição teve esse sentido positivo, bem como o contacto com outras entidades interessadas na exposição, e pessoas curiosas em saber mais sobre o acontecido com o património! Muito interessante. Balanço positivo.
Momento alto, sem duvida, o dia da inauguração, com a presença de alguns convidados que falaram das suas experiências. Saliento a de Graciela Nunes, que falou com emoção, nostalgia e raiva, contra o fim da Linha do Tua e a sua destruição.
Sílvia Gonçalves – Surgiu de um convite da Drª Maria João Coutinho e Pedro Coelho. Equipa do Serviço de Difusão Cultural da Biblioteca FLUL , que tinha tido oportunidade de visitar a exposição na CDTMAD. Como lhes tinha sido de muito agrado,foi feito o convite para que as Estações Esquecidas fizessem parte das inumeras actividades que a Biblioteca da Faculdade tem em Agenda.
Webrails.tv – Como correu a exposição na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Lisboa? E, existe algum momento para relembrar dessa passagem?
Sílvia Gonçalves – Como em todos os locais onde as Estações Esquecidas tem passado, as pessoas têm se sentido bastante nostalgicas e felizes pelas lembranças fotográficas das suas terras.Aqui na CDTMAD, não foi excepção. A passagem da exposição teve esse sentido positivo, bem como o contacto com outras entidades interessadas na exposição, e pessoas curiosas em saber mais sobre o acontecido com o património! Muito interessante. Balanço positivo.
Momento alto, sem duvida, o dia da inauguração, com a presença de alguns convidados que falaram das suas experiências. Saliento a de Graciela Nunes, que falou com emoção, nostalgia e raiva, contra o fim da Linha do Tua e a sua destruição.
E ainda sobre a 4ª exposição “Estações Esquecidas – Linhas de Trás-os-Montes e Alto Douro”, fica a dica da autora “Se lhe apetecer fazer algo diferente, beber um café, ou mesmo não ter nada para fazer, passe pelo Bar da Biblioteca e dê uma espreitadela à exposição .”
A Biblioteca situa-se em edifício anexo ao edifício principal da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. — imagens cedidas por Sílvia Gonçalves —