Grafiti no modo ferroviário
Numa altura em que a pratica do grafiti nos transportes públicos, em particular no modo ferroviário, assume algum protagonismo na imprensa.
Há registo de agressões a ferroviários, actuação organizada para executar a pratica de forma perigosa, trabalhadores do sector que podem ser julgados porque quem pratica valoriza a arte com uma perspectiva de guerrilha mas isso não conta, ou pela sensação de desconforto e insegurança que os comboios e estações grafitados possam passar aos passageiros.
Depois há ainda um quadro legal onde a pratica do grafiti surge regulamentada de forma especifica desde 2013. A Lei n.º 61/2013 veio estipular, quando a prática não está autorizada ou é lesiva de bens, coimas entre os 100 e os 25 mil euros.
Tendo em consideração o cenário actual, e no sentido de contribuir com um ponto de situação para a incidência da prática no modo de transporte, a webrails.tv abordou alguns intervenientes do sector.
Dialogou com as empresas de transporte ferroviário de mercadorias Takargo e Medway, e de passageiros a CP Comboios de Portugal e Fertagus.
As empresas de via e obras Ferrovias, do Grupo Mota-Engil, e Somafel, do Grupo Teixeira Duarte também foram contactadas.
A ronda pelo sector levou ainda, e ainda em aberto, ao inteirar da leitura do gestor da rede ferroviária nacional, a Infraestruturas de Portugal e de utentes do modo de transporte ferroviário. Linhas abertas ainda por fechar.
Espera-se respostas por parte do gestor de infraestruturas, quando se sabe que tem uma atitude face à situação, e leitura do associativismo de utentes do transporte público. No entanto nem de um nem de outro houve contacto ou chegou qualquer resposta.
À margem do sector, mas com um papel relevante, estiveram as forças de segurança. A webrails.tv contou com a agregação de dados, para o centrar da actualidade do tema, da GNR. A PSP também respondeu, mas de forma chapa 5.
O tema, para uma sequência por alguns dos intervenientes de primeira linha do sector, tem o pontapé de saída marcado para quarta-feira com o contributo das empresas de transporte ferroviário de mercadorias Takargo e Medway.