Muito metro e pouca ferrovia nas encruzilhadas da linha de Cascais
A ADFERSIT promoveu na tarde desta quarta-feira a sessão “Ainda a Encruzilhada da Linha de Cascais”. O corredor ferroviário abriu o tema mas foi o projecto da nova linha circular do metro de Lisboa que estimulou o debate.
Como ponto de partida esteve a hipótese do Governo modernizar a linha de Cascais sem ter de alocar verba fora da reprogramação do Portugal 2020 para esse propósito.
A associação diz que a intervenção de modernização do corredor de Cascais pode acontecer com os 50 milhões de euros identificados pelo ministro Pedro Marques.
Na sessão técnica, Ernesto Martins de Brito, antigo presidente da CP, introduziu a proposta ADFERSIT. A solução mantém o corredor com a exploração diferenciada da rede geral, situação que baixa o financiamento da modernização. A integração da linha de Cascais, na zona de Alcântara, à rede geral pode chegar aos 500 milhões de euros. A proposta surge como um alternativa contemporânea menos onerosa. Por outro lado, o formato de aquisição de material, deveria possibilitar a incorporação de 26 unidades no corredor. A aposta, modernização da infraestrutura e novo material circulante, traria 35 de passageiros por ano em 5 anos. |
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No entanto, nem a solução para a infraestrutura ou esquema de financiamento de material circulante colocadas por Ernesto Martins de Brito, motivaram a audiência a questionar a proposta.
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A sessão técnica “Ainda a Encruzilhada da Linha de Cascais” teve lugar no auditório do Metro, estação de Alto dos Moinhos, no dia 7 de Março.
Intervieram na mesa Ernesto Martins de Brito e Rui Pina. O antigo presidente da CP enquadrou o problema e apresentou a solução defendida pela ADFERSIT. O técnico do Metro de Lisboa deu a conhecer o projecto de expansão da empresa na ligação Rato – Cais do Sodré.