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Elvas – Caia avança este trimestre no terreno

sines_elvas_inf_geralO início da obra no troço Elvas até à fronteira do Caia do Corredor Sul arranca no terreno até final de Março, adiantou esta sexta-feira António Costa, no Alentejo.

Em intervenção no Conselho Regional do Alentejo, em Évora, para discussão da estratégia 2030, o Primeiro-Ministro referiu que o início da obra de Elvas até à fronteira espanhola do Caia arranca no terreno “ainda neste primeiro trimestre” de 2018.

A obra, nos 11 km que separam Elvas da fronteira, na linha do Leste, foi lançada em Março de 2017, por 18.5M€. Na altura, a consignação da obra no terreno era apontada para o 4 trimestre de 2017, e entregue até Abril deste ano.

Na mesma baliza de tempo, de acordo com António Costa, serão ainda lançados os concurso para a construção da linha de caminho-de-ferro entre Évora e Elvas, no Corredor Ferroviário Sul.

O investimento, segundo dados do Executivo, ascende a 422 milhões de euros, dos quais 264 milhões de euros são do Estado e 158 milhões de euros são suportadas por fundos comunitários, no âmbito do Mecanismo Conectar Europa.

A maior parte do investimento respeita à ligação Alandroal-Linha do Leste (220 milhões de euros), seguindo-se a ligação Freixo-Alandroal (105 milhões de euros) e a ligação Évora Norte-Freixo (70 milhões de euros), a fiscalização tendo um custo de 27 milhões de euros.

Este é um “dos investimentos mais estruturantes do Portugal 2020” pois “é absolutamente fundamental para podermos proceder a uma boa inserção” da região do Alentejo na Europa, e para “valorizar devidamente essa extraordinária plataforma atlântica que a região dispõe que é o porto de Sines.

António Costa disse ainda que o Alentejo “é uma região que é capaz de se projectar no mundo através da sua faixa atlântica, mas é capaz também de ser uma grande plataforma de afirmação no conjunto do mercado ibérico e na Europa, através desta linha ferroviária e de todo o vasto território que tem junto à fronteira com Espanha”.

Com a materialização do Corredor Ferroviário Sul o sector espera a redução do tempo e km do trajecto ferroviário das mercadorias entre Sines e Elvas/Caia, e o aumento de capacidade diária no número de circulações.

A linha deverá ainda ficar preparada para a migração da bitola para via UIC.