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IP apresentou CFIS à autarquia de Santiago do Cacém

img: Nuno Morão

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Decorreu na manhã de sexta-feira, 5 de Janeiro, na C. M. de Santiago do Cacém uma reunião técnica de apresentação do projeto de criação do Corredor Ferroviário internacional Sul (CFIS).

Uma reunião que contou com a presença do senhor presidente da autarquia de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e na qual a Infraestruturas de Portugal teve a oportunidade de esclarecer detalhadamente os objetivos do empreendimento e atual ponto de desenvolvimento do projeto, bem como perceber as principais dúvidas e propostas de melhoria que possam vir a ser acolhidas para a sua concretização.

O projeto para o Corredor Internacional Sul, envolve a modernização da ligação ferroviária entre Sines e a Linha do Sul, uma empreitada com um custo estimado em 54M€ e comparticipada pela EU em 80%.

Tem como objetivos a melhoria da ligação ferroviária aos portos de Sines, Setúbal e Lisboa, o incremento da capacidade permitindo maiores velocidades e o cruzamento de comboios com 750 metros de comprimento, reforço da fiabilidade e segurança do serviço ferroviário e da segurança rodoviária, pela a automatização e supressão de diversas passagens de nível através da construção de desnivelamentos ao longo deste troço, nomeadamente na zona de Santiago do Cacém.

Corredor Internacional Sul

O projeto de criação do Corredor Internacional Sul, ligando Sines e a Fronteira em Elvas (Caia), integra o Plano de investimentos para a modernização da Rede Ferroviária Nacional, está já em fase de implementação, tendo sido já lançada a primeira empreitada para a eletrificação do troço entre Elvas e a Fronteira (Caia)

A criação do Corredor Internacional Sul representa um investimento previsto em mais de 626 milhões de euros, dos quais, estima-se que cerca de 356,7 milhões de euros possam ser comparticipados pela U.E..

A concretização deste investimento tem como principais objetivos:

– A redução do tempo de trajeto dos comboios de mercadorias entre Sines e Elvas/Caia;
– A utilização de tração elétrica ao longo de todo o trajeto;
– O aumento da segurança e da fiabilidade da exploração ferroviária, em resultado da Instalação de novo sistema de sinalização e telecomunicações;
– A redução da sinistralidade rodoviária e ferroviária com a eliminação de passagens de nível;
– Potenciar a redução da sinistralidade rodoviária com a possível transição do modo rodoviário para o ferroviário no transporte de mercadorias.
– O aumento de capacidade diária na saída de Sines dos atuais 36 comboios de 400 metros para 51 de 750 metros.
– Preparado para, no futuro, permitir a instalação de bitola UIC, mas apenas quando a rede espanhola mudar da bitola ibérica para a bitola europeia.

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