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iFreight MED-DC para estimular as mercadorias ferroviárias

Barcelona-Port-Area

imagem: Anton Lefterov / Porto de Barcelona

O governo Catalão está a liderar um projecto europeu que vai procurar impulsionar o transporte ferroviário de mercadorias do Corredor Mediterráneo. Apelidado de iFreight MED-DC, vai procurar estimular novos serviços juntando transportadores, portos, operadores e as administrações da Europa Mediterrânica. O projecto enquadra-se no programa europeu de cooperação transnacional MED. Os trabalhos tiveram inicio dia 19 de Fevereiro em Barcelona, e prolongam-se até Junho de 2015.

Baptizado como iFreight MED-DC, o projecto visa fomentar o desenvolvimento do potencial económico e logístico da zona Mediterrânica. O projecto é suportado por estruturas de 5 estados europeus. São eles a Espanha, pelo Departamento de Territorio y Sostenibilidad de la Generalitat (promotor do projecto), Ferrocarriles de la Generalidad de Cataluña y el Consejo de Cámaras de Cataluña. Mais o Porto de Barcelona e Porto de Tarragona. Cámara de Comercio de Languedoc-Rousellón, Aglomeración de Perpiñán e Pôle Economique de Saint Charles pela França. Por Itália Porto de La Spezia. Cámara de Comercio de Eslovenia e Porto de Koper pela Eslovénia. E Cámara de Economía de Croaci pela Croácia.

Um dos principais objectivos do projecto passa pela criação de grupos regionais. A ideia é promover o desenvolvimento da intermodalidade nos transportes de mercadorias. E soluções que passem pela viabilidade de novos tráfegos ferroviários regionais ou transfronteiriços, em colaboração transportadores, portos, operadores ferroviários e administrações locais. O iFreight MED-DC dispõe de um orçamento de 1, 9 milhões, com financiamento a 75 % via programa MED da União Europeia. O programa visa agilizar o transporte marítimo e melhorar a capacidade portuária através  intermodalidade.

Com o suporte do projecto iFreight MED-DC, Espanha procura valorizar o Corredor Mediterráneo, que representa 50% do total de mercadorias em território espanhol, e aumentar o peso do transporte ferroviário de mercadorias, em relação ao transporte rodoviário numa cota que pode chegar quase ao 20%.